Arquivo de Destaque - Blog da Nutri https://nutricao-integrativa.com/category/destaque/ Este blog fornece conteúdos sobre nutrição integrativa, orientações, curiosidades, receitas e bastante conhecimento para melhorar a saúde através da nutrição. Wed, 08 Nov 2023 14:35:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.3.5 https://nutricao-integrativa.com/wp-content/uploads/2023/05/cropped-cropped-logo-1-32x32.png Arquivo de Destaque - Blog da Nutri https://nutricao-integrativa.com/category/destaque/ 32 32 Pedras no Rim: Prevenção com a Nutrição. https://nutricao-integrativa.com/pedras-no-rim/ https://nutricao-integrativa.com/pedras-no-rim/#respond Wed, 08 Nov 2023 14:35:55 +0000 https://nutricao-integrativa.com/?p=6012 A litíase renal, mais comumente conhecida como cálculos renais (pedras no rim), é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Esses pequenos depósitos de minerais nos rins podem causar desconforto significativo e, em casos graves, cirurgias recorrentes. No entanto, a boa notícia é que a nutrição desempenha um papel crucial na […]

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A litíase renal, mais comumente conhecida como cálculos renais (pedras no rim), é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Esses pequenos depósitos de minerais nos rins podem causar desconforto significativo e, em casos graves, cirurgias recorrentes. No entanto, a boa notícia é que a nutrição desempenha um papel crucial na prevenção da formação de cálculos renais. Diferente do que todo mundo pensa, a formação de pedras no rim, tem causas diferentes, como: hipercalciúria (excesso de cálcio), hipocitraturia (níveis baixos de citrato), hiperuricosuria (ácido úrico elevado) e hiperoxaluria (níveis altos de oxalato), porém, em todos os casos a nutrição atua na prevenção.

A Importância da Nutrição na Prevenção de Cálculos Renais

Antes de entrarmos em detalhes sobre as condutas nutricionais para os diferentes tipos de cálculos renais, é importante entender por que a nutrição desempenha um papel tão crucial na prevenção dessa condição. Os cálculos renais se formam quando certas substâncias, como cálcio, oxalato, ácido úrico e citrato, se acumulam em concentrações anormalmente elevadas na urina. Uma dieta inadequada pode contribuir para o desequilíbrio dessas substâncias, tornando a formação de pedras no rim mais provável.

Através de escolhas alimentares adequadas, é possível controlar a excreção de minerais na urina, prevenir a supersaturação de substâncias formadoras de cálculos e, assim, reduzir o risco de cálculos renais. Sendo assim, a nutrição desempenha um papel fundamental na modulação dos fatores de risco que levam à litíase renal.

Condutas Nutricionais para Diferentes Tipos de Pedras no Rim

Hipercalciúria:

A hipercalciúria é caracterizada por níveis elevados de cálcio na urina, o que aumenta o risco de cálculos renais. Então, para prevenir cálculos associados à hipercalciúria, as seguintes condutas nutricionais são recomendadas:

  • Mantenha um aporte adequado de cálcio na dieta, de 800 a 1000 mg por dia, preferencialmente a partir de fontes alimentares de baixo teor de oxalato. O importante é não consumir o excesso, mas também não ter deficiência, o consumo precisa ser equilibrado.
  • Consuma alimentos ricos em magnésio, como banana, folhas verdes, aveia, nozes e sementes, que podem ajudar a inibir a absorção excessiva de cálcio nos rins.
  • Não consumir proteínas em excesso, e para isso é preciso ter acompanhamento nutricional.

Hipocitratúria:

A hipocitratúria ocorre quando os níveis de citrato na urina estão abaixo do normal. O citrato é uma substância que inibe a formação de cálculos. Para prevenir cálculos relacionados à hipocitratúria, considere as seguintes orientações:

  • Aumente o consumo de alimentos ricos em citrato, como frutas cítricas (limões, laranjas) e vegetais de folhas verdes.
  • Beba suco de limão diluído em água, que é uma excelente fonte de citrato.
  • Evite o consumo excessivo de alimentos ricos em sódio, pois o sódio pode diminuir a excreção de citrato na urina.
  • Não consumir proteínas em excesso, e para isso é preciso ter acompanhamento nutricional.

Hiperuricosúria:

A hiperuricosúria é caracterizada por níveis elevados de ácido úrico na urina, o que pode levar à formação de cálculos. Para prevenir cálculos associados à hiperuricosúria, siga estas diretrizes nutricionais:

  • Reduza o consumo de purinas, que são substâncias que se transformam em ácido úrico no corpo. Alimentos ricos em purinas incluem carne vermelha, miúdos, cerveja e frutos do mar.
  • Aumente a ingestão de água para diluir o ácido úrico na urina e promover a excreção.
  • Considere alimentos com baixo teor de purina, como frutas, vegetais e laticínios com baixo teor de gordura.
  • Aumente o consumo de frutas, verduras e legumes.
  • Não consumir proteínas em excesso, e para isso é preciso ter acompanhamento nutricional.
  • Observar e acompanhar o pH urinário.

Hiperoxalúria:

A hiperoxalúria envolve níveis elevados de oxalato na urina, o que pode levar à formação de cálculos de oxalato de cálcio. Para prevenir cálculos relacionados à hiperoxalúria, é importante adotar as seguintes condutas nutricionais:

  • Reduza o consumo de alimentos ricos em oxalato, como espinafre, carambola, beterraba, nozes e chocolate, amêndoas, e castanhas. Afim de reduzir o oxalato nestes alimentos, é possível cozinhar em água e jogar a água fora, ou incluir em preparações com fonte de cálcio, como creme de espinafre. Mas mesmo com estas recomendações, é importante reduzir o consumo.
  • Mantenha uma ingestão adequada de cálcio na dieta, pois o cálcio se liga ao oxalato no trato gastrointestinal, reduzindo sua absorção pelos rins.
  • Aumente a ingestão de água para diluir o oxalato na urina.
Além das Orientações Específicas, Outras Medidas Importantes Incluem:
  • Manter uma hidratação adequada, bebendo água regularmente ao longo do dia.
  • Evitar o excesso de proteína animal na dieta, pois a digestão de proteínas pode aumentar a excreção de ácido úrico e cálcio na urina.
  • Controlar a ingestão de sódio, já que o sódio pode aumentar a excreção de cálcio na urina. E neste caso, é importante ressaltar o sódio dos alimentos industrializados, pois estes são consumidos em excesso.
  • Monitorar a auto ingestão de suplementos vitamínicos e minerais, pois alguns deles podem aumentar o risco de formação de cálculos.

Outro ponto crucial a ser considerado é a individualidade de cada pessoa. O que funciona para a prevenção de cálculos em um indivíduo pode não ser apropriado para outro. Portanto, é importante que as diretrizes nutricionais sejam personalizadas, levando em conta fatores como idade, sexo, peso, estado de saúde geral e, é claro, o tipo específico de cálculo renal.

Além disso, é importante mencionar que, além da nutrição, um estilo de vida saudável também desempenha um papel significativo na prevenção de cálculos renais. A prática regular de exercícios físicos, a manutenção de um peso corporal saudável e a redução do estresse são fatores que contribuem para a saúde renal. O consumo de álcool e tabaco deve ser controlado, pois o tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem aumentar o risco de cálculos renais.

Ademais, a educação sobre a importância da ingestão de líquidos não pode ser subestimada. Pois, a desidratação é um dos principais fatores que contribuem para a formação de cálculos renais. A ingestão adequada de água é fundamental para diluir as substâncias formadoras de cálculos na urina e facilitar sua eliminação do organismo. Então, manter-se bem hidratado é uma das medidas mais simples e eficazes na prevenção de cálculos renais.

Conclusão

Em suma, a prevenção da formação de pedras no rim, é uma parte crucial da gestão da saúde renal. E a nutrição desempenha um papel central na modulação dos fatores de risco para a formação destes cálculos renais. Pois, ao adotar uma abordagem nutricional adequada e personalizada, levando em consideração o tipo específico de cálculo, é possível reduzir significativamente o risco. Lembre-se de que é essencial consultar um profissional de saúde e um nutricionista para orientação específica e ajustes na dieta, especialmente se você tiver histórico de cálculos renais ou recorrência.

Portanto, se hidrate, se alimente corretamente, procure um profissional para saber o tipo específico de cálculo e para ter acompanhamento, e adote um estilo de vida saudável.

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Nutrição no HIV/AIDS: Principais Recomendações. https://nutricao-integrativa.com/nutricao-no-hiv-aids/ https://nutricao-integrativa.com/nutricao-no-hiv-aids/#respond Sun, 24 Sep 2023 16:57:26 +0000 https://nutricao-integrativa.com/?p=6024 O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que pode se desenvolver a partir do HIV não controlado, ainda é uma ameaça significativa à saúde global. A nutrição no HIV/AIDS desempenha um papel fundamental na gestão e no tratamento. […]

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O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que pode se desenvolver a partir do HIV não controlado, ainda é uma ameaça significativa à saúde global. A nutrição no HIV/AIDS desempenha um papel fundamental na gestão e no tratamento.

Então, vejamos em tópicos a seguir, os pontos principais a serem cuidados através da alimentação.

Manutenção do Sistema Imunológico

O HIV ataca o sistema imunológico, tornando-o mais vulnerável a infecções e doenças. Então, a nutrição desempenha um papel crucial na manutenção e no fortalecimento do sistema imunológico. Aqui estão algumas diretrizes essenciais:

  • Consumo adequado de proteínas: As proteínas são fundamentais para a produção de anticorpos e células do sistema imunológico. Incluir fontes de proteína magra, como carne magra, peixe, ovos e leguminosas, é essencial. Fazer uso de Whey protein auxilia muito neste processo. Leia mais sobre o uso do Whey: Aprenda a comprar um bom whey.
  • Vitaminas e minerais: Vitaminas como a vitamina C, D, E, A, complexo B, e minerais como selênio e zinco são essenciais para a função imunológica. Certifique-se de obter uma variedade de frutas, vegetais e alimentos ricos em nutrientes para suprir essas necessidades.
  • Ômega-3: Os ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes gordurosos, sementes de linhaça e nozes, têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a reduzir a inflamação crônica associada ao HIV. Mas a suplementação, neste caso, é de extrema importância.

Além disso, de aporte proteico, vitaminas, ômega-3, é preciso ter aporte de ferro suficiente e se atentar ao padrão alimentar, pois o que garante a ingestão de nutrientes é ter uma alimentação natural, rica em alimentos frescos e sem o consumo de industrializados.

    Manutenção do Peso Corporal

    Mas, a perda de peso não intencional é comum em pessoas com HIV/AIDS, o que pode levar a uma série de complicações. Manter um peso saudável é vital:

    • Ingestão energética adequada: O gasto de energia pode aumentar devido a infecções frequentes ou tratamentos antirretrovirais. É essencial consumir calorias suficientes para manter o peso corporal adequado. Por isso que deve-se evitar a restrição calórica, e manter um consumo energético adequado.
    • Nutrientes densos em calorias: Escolha alimentos ricos em calorias, como abacates, nozes, castanhas, uvas passas, mel, pasta de amendoim e azeite de oliva, que fornecem calorias saudáveis e nutrientes essenciais. Veja mais em: Alimentos que aumentam o aporte calórico.
    • Suplementos quando necessário: Se a ingestão de alimentos estiver comprometida, os suplementos nutricionais podem ser prescritos por um profissional de saúde.
    Cuidados com a Saúde Digestiva

    O HIV/AIDS pode afetar o sistema gastrointestinal, tornando a absorção de nutrientes menos eficaz. Para garantir uma digestão saudável:

    • Fibras: Alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, frutas e vegetais, promovem a saúde digestiva e ajudam a prevenir problemas gastrointestinais.
    • Probióticos: Alimentos probióticos, como iogurte e kefir, e alimentos fermentados, podem ajudar a manter um equilíbrio saudável da flora intestinal.
    • Mastigação: A mastigação correta faz parte de uma digestão eficiente, e como consequência potencializa a absorção dos nutrientes, e promove uma qualidade da microbiota intestinal.
    Condições Relacionadas ao HIV/AIDS

    Ademais, pessoas com HIV/AIDS frequentemente enfrentam condições relacionadas à doença, como doenças cardíacas e diabetes. A nutrição desempenha um papel fundamental no gerenciamento dessas condições:

    • Controle da glicemia no sangue: Mantenha um equilíbrio no consumo de carboidratos refinados, açúcares, doces, bebidas artificiais, refrigerantes, para evitar picos de glicemia no sangue.
    Hidratação Adequada

    Manter-se hidratado é vital para a saúde em geral, mas é especialmente importante para pessoas com HIV/AIDS:

    • Água: Beba água regularmente para garantir a hidratação adequada. A desidratação pode aumentar o risco de complicações. Pode parecer simples e óbvio, mas é comum não beber a quantidade de água suficiente para uma hidratação correta. O recomendado é 35ml de água por kg de peso corporal.
    Nutrição e Qualidade de Vida

    Manter uma dieta equilibrada e seguir as condutas nutricionais adequadas não apenas ajuda a gerenciar os desafios físicos e metabólicos do HIV/AIDS, mas também melhora significativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas por esta condição. Uma nutrição adequada pode:

    • Aumentar a Energia: Seguir uma dieta balanceada contribui para combater a fadiga comum em pessoas com HIV/AIDS, proporcionando mais energia para realizar atividades diárias. Além de promover os pontos já citados, como manutenção de peso adequado, manutenção da massa muscular e ter energia para combater infecções e agravos de saúde. Para uma dieta balanceada é preciso ter acompanhamento nutricional, com profissional capacitado.
    • Promover Bem-Estar Emocional: Uma alimentação saudável não só fortalece o corpo, mas também impacta positivamente a saúde mental, melhorando o bem-estar emocional e contribuindo para uma atitude mais positiva diante dos desafios associados ao HIV/AIDS.
    Estilo de Vida Saudável

    No entanto, procure ter um estilo de vida saudável, com práticas de exercícios físicos regulares, ter boas noites de sono, práticas de lazer, hobbies, terapias comportamentais que ajudam na estrutura psicológica e claro, uma alimentação saudável, natural e com exclusão dos industrializados. A nutrição no HIV/AIDS não atua sozinha, pois todo o contexto do estilo de vida potencializa o bem estar, e o prolongamento da vida.

    Conclusão

    Em suma, a gestão nutricional adequada é um pilar fundamental na saúde e no bem-estar das pessoas vivendo com HIV/AIDS. Uma dieta equilibrada, suporte emocional, educação, prevenção e tratamento eficazes são todos componentes vitais na jornada de quem enfrenta essa condição. É importante lembrar que viver com HIV/AIDS é possível, e muitas pessoas com a doença estão levando vidas saudáveis e plenas graças aos avanços na medicina e ao compromisso com um estilo de vida saudável.

    Embora o HIV seja uma parte da vida de muitas pessoas, não deve definir quem são. Com a nutrição adequada, o apoio social, a conscientização e o acesso ao tratamento, é possível enfrentar os desafios do HIV/AIDS e viver uma vida plena e significativa. Juntos, podemos continuar a avançar na luta contra o HIV/AIDS e trabalhar para um futuro onde a doença seja uma preocupação cada vez menor em todo o mundo.

    Portanto, no âmbito nutricional, na nutrição no HIV/AIDS, o mais importante é se atentar ao aporte de nutrientes como proteína, vitaminas, através da alimentação natural e suplementos. Afim de ter aporte energético, proteico e promover o fortalecimento imunológico.

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    A tríade da mulher atleta: Prevenção com Nutrição. https://nutricao-integrativa.com/triade-da-mulher-atleta/ https://nutricao-integrativa.com/triade-da-mulher-atleta/#respond Thu, 21 Sep 2023 17:29:36 +0000 https://nutricao-integrativa.com/?p=6021 A tríade da mulher atleta é um tema de extrema relevância no mundo esportivo e da saúde feminina. Trata-se de um conjunto de condições interligadas que afetam a saúde de mulheres que praticam esportes de alto rendimento. O que é a Tríade da Mulher Atleta? A tríade da mulher atleta é um conjunto de três […]

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    A tríade da mulher atleta é um tema de extrema relevância no mundo esportivo e da saúde feminina. Trata-se de um conjunto de condições interligadas que afetam a saúde de mulheres que praticam esportes de alto rendimento.

    O que é a Tríade da Mulher Atleta?

    A tríade da mulher atleta é um conjunto de três condições inter-relacionadas que afetam principalmente as mulheres envolvidas em esportes de alto rendimento. Essas três condições são:

    1. Distúrbios alimentares: A primeira componente da tríade envolve distúrbios alimentares: consumo insuficiente de energia, geralmente por restrição excessiva de carboidratos. As atletas podem sentir uma pressão intensa para manter um peso corporal específico ou uma aparência física idealizada, levando a comportamentos alimentares prejudiciais. Isso pode resultar em uma ingestão calórica insuficiente e deficiências nutricionais, o suficiente para gerar impacto negativo na saúde.
    2. Amenorreia: A segunda componente refere-se à amenorreia, que é a ausência de menstruação por três ou mais ciclos menstruais consecutivos. Isso ocorre devido ao desequilíbrio hormonal causado pela inadequação nutricional e pelo excesso de exercício físico. A falta de menstruação pode levar a complicações graves, como a diminuição da densidade óssea, aumentando o risco de fraturas.
    3. Osteoporose: A terceira componente da tríade é a osteoporose, uma condição caracterizada pela diminuição da densidade óssea e fragilidade dos ossos. A amenorreia e a ingestão inadequada de nutrientes, especialmente o cálcio e a vitamina D, contribuem para a perda de massa óssea. Isso coloca as atletas em risco de fraturas ósseas e outras lesões musculoesqueléticas.
    Sinais Clínicos da Tríade da Mulher Atleta

    Identificar a tríade da mulher atleta exige uma compreensão dos sinais clínicos que podem indicar a presença dessas condições interligadas. Alguns dos sinais a serem observados incluem:

    1. Perda de peso excessiva: Atletas que perdem peso rapidamente ou mantêm um peso corporal significativamente abaixo do recomendado para sua idade e altura podem estar em risco de desenvolver a tríade.
    2. Irregularidades menstruais: Mudanças no padrão menstrual, como ausência de menstruação, ciclos menstruais irregulares ou amenorreia, são sinais claros de desequilíbrio hormonal.
    3. Fadiga constante: Atletas que experimentam fadiga persistente, fraqueza muscular e redução no desempenho esportivo podem estar enfrentando problemas nutricionais e energéticos.
    4. Fraturas frequentes: A ocorrência de fraturas ósseas frequentes, especialmente em atletas jovens, pode ser um indicador de osteoporose associada à tríade.
    5. Obsessão pela imagem corporal: Preocupações excessivas com a aparência física, dieta rigorosa e exercício físico compulsivo podem ser indicativos de distúrbios alimentares.
    Recomendações Nutricionais e Intervenções

    A prevenção e o tratamento da tríade da mulher atleta envolvem uma abordagem multidisciplinar que inclui atenção à nutrição, monitoramento médico e apoio psicológico. Aqui estão algumas recomendações nutricionais e intervenções importantes:

    1. Consulta com um nutricionista: As atletas devem trabalhar com um nutricionista esportivo para criar um plano de alimentação equilibrado que atenda às suas necessidades calóricas e nutricionais específicas.
    2. Aumento da ingestão calórica: Aumentar a ingestão de calorias é essencial para restaurar o equilíbrio hormonal e prevenir a perda de massa muscular, e densidade óssea.
    3. Suplementação nutricional: Quando necessário, na maioria das vezes, os suplementos, como cálcio, vitamina D e ferro, são fortemente recomendados para garantir uma nutrição adequada.
    4. Aconselhamento psicológico: Terapia cognitivo-comportamental e aconselhamento psicológico podem ser úteis para abordar questões relacionadas à imagem corporal e distúrbios alimentares.
    5. Redução do volume de treinamento: Em alguns casos, pode ser necessário reduzir a intensidade e a frequência dos treinos para permitir a recuperação do corpo. Por isso é importante ter um apoio multiprofissional, pois o orientador físico tem que estar ciente da situação e acompanhar de perto.
    Por que Deve-se Cuidar para não Entrar na Tríade da Mulher Atleta?

    Sendo assim, a prevenção da tríade é crucial devido aos sérios impactos que ela pode ter na saúde das mulheres atletas. A entrada na tríade pode resultar em consequências a longo prazo, como:

    1. Fraturas ósseas: A osteoporose resultante da tríade torna os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas, mesmo com impactos menores.
    2. Complicações hormonais: Desequilíbrios hormonais podem levar a problemas reprodutivos, como infertilidade, e afetar a saúde geral do sistema endócrino.
    3. Redução no desempenho atlético: A tríade pode prejudicar o desempenho esportivo, tornando difícil alcançar metas e objetivos esportivos.
    4. Problemas de saúde mental: Distúrbios alimentares e preocupações com a imagem corporal podem levar a questões de saúde mental, como ansiedade e depressão.
    Principais Pontos Prejudiciais na Saúde

    Além disso, dos riscos específicos mencionados acima, a tríade da mulher atleta pode ter impactos adversos em vários aspectos da saúde, incluindo:

    1. Densidade Óssea: A perda de massa óssea devido à tríade aumenta o risco de osteoporose, as vezes irreversível e fazendo essa mulher ser mais sensível a fraturas por toda a vida.
    2. Saúde Cardiovascular: A falta de nutrientes adequados pode afetar a saúde do coração e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.
    3. Saúde Reprodutiva: Os desequilíbrios hormonais podem resultar em problemas de fertilidade e complicações na gravidez.
    4. Imunidade: Atletas com tríade tem o sistema imunológico enfraquecido, tornando-os mais suscetíveis a várias doenças, infecções, e gatilhos genéticos de doenças crônicas.
    5. Saúde Mental: Distúrbios alimentares e ansiedade relacionada à imagem corporal podem ter um impacto significativo na saúde mental.
    Impacto da Jovem Atleta no Desenvolvimento da Maturação da Mulher

    Ademais, é importante considerar o impacto da prática esportiva intensiva na jovem atleta, especialmente durante o período de crescimento e desenvolvimento. Pois, a entrada precoce na tríade pode retardar o desenvolvimento sexual secundário e comprometer a maturação óssea. Então, pode ter efeitos de longo prazo na saúde e no bem-estar dessas jovens mulheres.

    Além disso, pode impactar no desenvolvimento ósseo durante adolescência, atrasa a puberdade e a maturação sexual, afeta o crescimento de estatura (ficam mais baixas que o potencial genético), e ainda pode prejudicar relacionamentos sociais, entrando no âmbito da autoestima.

    Conclusão

    Portanto, é fundamental que os treinadores, pais, e profissionais de saúde estejam atentos ao desenvolvimento das jovens atletas, monitorando de perto sua nutrição, padrão menstrual e saúde geral. Pois, a educação sobre os riscos da tríade é crucial para garantir que as jovens atletas possam continuar a desfrutar dos benefícios do esporte de maneira segura e saudável.

    Em resumo, a tríade da mulher atleta é uma condição complexa que afeta mulheres envolvidas em esportes de alto rendimento. Pois, reconhecer os sinais clínicos, adotar medidas de prevenção e intervenção adequadas, e compreender os impactos potenciais na saúde a longo prazo são essenciais para proteger a saúde das mulheres atletas.

    Além disso, é crucial considerar o impacto da tríade nas jovens atletas e garantir que elas tenham um ambiente de apoio que promova seu desenvolvimento saudável em todos os aspectos da vida. Porque, a tríade da mulher atleta é um desafio que pode ser superado com a conscientização, educação e cuidados adequados, permitindo que as atletas alcancem todo o seu potencial, tanto no esporte quanto na vida.

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    Hidratação no esporte: conheça as recomendações. https://nutricao-integrativa.com/hidratacao-no-esporte-conheca-as-recomendacoes/ https://nutricao-integrativa.com/hidratacao-no-esporte-conheca-as-recomendacoes/#respond Mon, 31 Jul 2023 01:46:43 +0000 https://nutricao-integrativa.com/?p=5980 Quando praticamos atividades físicas, nosso corpo transpira para regular a temperatura e eliminar toxinas, resultando em uma perda significativa de líquidos. A hidratação no esporte quando adequada auxilia na reposição desses fluidos perdidos, prevenindo a desidratação, que pode causar fadiga, tonturas e até mesmo sérios problemas de saúde. Além disso, a água é essencial para […]

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    Quando praticamos atividades físicas, nosso corpo transpira para regular a temperatura e eliminar toxinas, resultando em uma perda significativa de líquidos. A hidratação no esporte quando adequada auxilia na reposição desses fluidos perdidos, prevenindo a desidratação, que pode causar fadiga, tonturas e até mesmo sérios problemas de saúde.

    Além disso, a água é essencial para a circulação sanguínea eficiente, o transporte de nutrientes, lubrificação das articulações, participação na digestão, absorção, circulação, excreção, regulação da temperatura corporal e o bom funcionamento dos músculos. Portanto, beber água regularmente durante o exercício é fundamental para otimizar o desempenho atlético, garantir uma recuperação mais rápida e, principalmente, proteger o organismo contra possíveis riscos associados à desidratação.

    Indica-se o consumo de somente água para atividades com até 1h de duração, pois a água pura estimula a produção de urina mais rápido, não causa uma reidratação ideal devido a perda de eletrólitos, e o atleta perde mais água quando urina. Então a partir de 1 hora, recomenda-se revezar com repositor hidroeletrolítico. Mas mesmo com exercícios com menos de 1h de duração e que são muito intensos, recomenda-se o uso do repositor hidroeletrolítico.

    Contudo, após 1h de duração é preciso alternar entre água e repositor. Não bebere somente água, e nem somente repositor.

    A importância do suor

    O suor é a principal via para perder o calor do corpo durante o exercício, pois se o corpo não resfriar, a temperatura sobe cada vez mais e inativa as enzimas que promovem energia para o exercício. A taxa do suor varia entre as condições ambientais, como a temperatura do ambiente, umidade do ar, velocidade do vento, roupas, intensidade e duração do exercício. Além da predisposição genética, gênero e idade. Mulheres geralmente tem taxa de sudorese menor, pois apresentam menor massa corporal e metabolismo mais lento.

    Com a umidade do ar baixa, a evaporação do suor acontece de forma mais eficiente. Ao contrário dos dias com umidade alta. Pois o suor mantem-se na pele por mais tempo, e não evaporando-se, favorece o aumento da temperatura corporal, e consequentemente aumenta a perda de água, e aumenta a desidratação.

    O suor tem uma composição média de 1000mg de sódio por litro.

    Taxa de Sudorese

    Calcular a taxa de sudorese é uma prática crucial para entendermos o quanto de líquido estamos perdendo durante a atividade física, e isso desempenha um papel fundamental na manutenção da hidratação adequada. Ao determinar a taxa de sudorese, podemos identificar a quantidade de fluidos que precisamos repor para evitar a desidratação durante o exercício. Essa informação é especialmente valiosa em ambientes quentes e úmidos, onde o corpo tende a suar mais rapidamente.

    Com base nos dados obtidos, desenvolve-se um plano personalizado de hidratação, estabelece as quantidades ideais de líquidos para consumo antes, durante e após o treino. Dessa forma, otimizamos o desempenho atlético, evitamos problemas de saúde associados à desidratação e proporcionamos uma recuperação mais eficaz. A taxa de sudorese também pode ajudar atletas e profissionais de educação física a adaptarem seus treinamentos e estratégias de competição, levando em conta as necessidades individuais de cada pessoa.

    Como calcular a taxa de sudorese:

    (Peso antes do exercício – Peso após) + volume de líquido ingerido – volume de urina

    O resultado divide-se pelo tempo de atividade.

    Cápsulas de sal:

    A recomendação das cápsulas de sal considera-se em situações específicas, principalmente durante exercícios intensos e prolongados, como corridas de longa distância ou atividades em ambientes extremamente quentes. Essas cápsulas geralmente contêm sais minerais essenciais, como sódio, potássio e magnésio, que são perdidos através do suor durante o exercício físico.

    A reposição desses eletrólitos é crucial para manter o equilíbrio eletrolítico no organismo, prevenir a desidratação e reduzir o risco de cãibras musculares e fadiga excessiva. No entanto, é fundamental lembrar que a suplementação com cápsulas de sal deve ser feita com cautela e sob orientação profissional, pois o excesso de sais minerais pode ser prejudicial à saúde. Ademais, tem que haver cuidado em não exagerar, pois já há sódio no repositor hidroeletrolítico.

    Geralmente, ele deve ser reposto quando o exercício gerar grande suor (mais que 1,2 litros por hora) ou quando durar mais que 2 horas.

    Afim de fazer um repositor caseiro, recomenda-se acrescentar de 500 a 700mg de sódio por litro de água, aos praticantes de exercícios superior a 1 hora. Importante: a bebida deve estar em temperatura menor que a ambiente para favorecer a reposição hídrica.

    Repositor hidroeletrolítico:

    As bebidas isotônicas são soluções líquidas formuladas para ajudar na rápida reposição de líquidos e eletrólitos perdidos durante a prática de atividades físicas intensas. Essas bebidas são projetadas para ter uma concentração de sais minerais semelhante à dos fluidos corporais, o que permite uma absorção mais rápida e eficiente pelo organismo. Além disso, contêm até 8% de carboidratos para fornecer energia rapidamente. Alguns exemplos populares de bebidas isotônicas incluem marcas comerciais como Gatorade, Powerade, e também opções caseiras preparadas com água, açúcar, sal e suco de frutas.

    As bebidas isotônicas são especialmente recomendadas em atividades de longa duração ou exercícios intensos, como corridas, ciclismo ou jogos esportivos, onde a perda de líquidos e eletrólitos através do suor é mais significativa, auxiliando na prevenção da desidratação e ajudando a manter o desempenho e a resistência física. Principalmente aos de duração maiores de 1h. Sempre alternar entre água pura e repositor.

    Repositor Caseiro de Hidratação

    Ingredientes:

    • 500 ml de água filtrada
    • 1 colher de sopa de mel ou xarope de bordo (maple syrup)
    • 1/4 de colher de chá de sal
    • 1/4 de colher de chá de bicarbonato de sódio
    • Suco de meio limão ou laranja (opcional, para dar um toque de sabor)

    Basta misturar tudo e está pronto para ser consumido.

    E a água de coco?

    A água de coco não é uma bebida isotônica, devido sua osmolaridade que chega a ser 370 mosmol por litro. Para ser considerado uma bebida de reposição hidroeletrolítica, deve ter uma concentração de sódio entre 460 a 1150 mg por litro; até 8% de carboidratos; e a osmolaridade inferior a 330 mOsmol por litro.

    Recomendações para hidratação no esporte:

    Os atletas não devem depender da sede para hidratar-se, pois a sede já é um sintoma de desidratação.

    Recomenda-se 35ml de água por kg de peso corporal por dia, para a população em geral, porém quando se trata de atletas, recomenda-se 1l a cada 1000 kcal gastas nos dias de treinos.

    Recomendação pré treino:

    24h antes do exercício: ingerir volume generoso de líquidos

    2 a 4h antes: 5 a 10 ml por kg de peso

    Recomendação durante o treino:

    Recomendação: 150 a 200mL a cada 15-20min (400 a 800mL/h)

    O fracionamento é importante, pois absorvemos apenas 20 a 30 ml por minuto.

    Recomendação pós treino:

    Recomendação: De 1,5L para cada 1kg de peso perdido

    Sinais de desidratação:

    Desidratação de 4% -Diminuição de 20 a 30% na capacidade de trabalho físico.

    5% -Dificuldade de concentração, dor de cabeça, impaciência, sonolência.

    6% -Comprometimento severo da regulação da temperatura, frequência respiratória aumentada, formigamento e dormência nas extremidades.

    Na desidratação, considera-se risco moderado quando houver perda de peso de 3 a 5%; risco elevado quando a perda de peso ser maior que 10%.

    Conclusão

    Em suma, é preciso conhecer a individualidade do atleta, com base na taxa de sudorese, e as características do ambiente para calcular a hidratação corretamente. Começando com 1 dia antes do treino, durante e após, e sempre intercalando entre água e repositor hidroeletrolítico. A resistência do atleta depende diretamente do grau de hidratação. Por isso hidratação no esporte é tão relevante e analisa-se precisamente a cada treino e resultados.

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    Os 6 Suplementos para Neuroinflamação. https://nutricao-integrativa.com/suplementos-para-neuroinflamacao/ https://nutricao-integrativa.com/suplementos-para-neuroinflamacao/#respond Wed, 26 Jul 2023 19:00:41 +0000 https://nutricao-integrativa.com/?p=5936 A neuroinflamação é um processo complexo associado a várias doenças neurológicas, como Alzheimer, esclerose múltipla, Parkinson, depressão, ansiedade e outras. A crescente pesquisa em neurociência tem revelado que alguns suplementos podem desempenhar um papel significativo na redução da neuroinflamação e, potencialmente, na prevenção e tratamento dessas condições. Antes que entramos no mérito dos suplementos, vou […]

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    A neuroinflamação é um processo complexo associado a várias doenças neurológicas, como Alzheimer, esclerose múltipla, Parkinson, depressão, ansiedade e outras. A crescente pesquisa em neurociência tem revelado que alguns suplementos podem desempenhar um papel significativo na redução da neuroinflamação e, potencialmente, na prevenção e tratamento dessas condições.

    Antes que entramos no mérito dos suplementos, vou ressaltar a importância de acompanhar nos exames os níveis da homocisteína. Pois esta é um marcador inflamatório e que sempre elevado prejudica a saúde cerebral, principalmente na inflamação e toxicidade cerebral. O primeiro passo para combater a homocisteína alta é suplementar vitaminas do complexo B, especificamente a B12, B6 e B9.

    Outro ponto importante é garantir o consumo de vegetais frescos, frutas, verduras e legumes afim de promover saúde antioxidante e combater a inflamação. Em especial os vegetais arrocheados e as frutas conhecidas como berries que tem um alto poder antioxidante e promovem saúde cerebral.

    1. Ômega-3

    O Omega-3 é um ácido graxo essencial que desempenha um papel vital no desenvolvimento e funcionamento do cérebro. Estudos têm demonstrado que o consumo de Omega-3 está associado a uma redução da neuroinflamação, devido às suas propriedades anti-inflamatórias. Além disso, esse suplemento promove a proteção das células cerebrais e melhora a plasticidade sináptica, o que pode beneficiar a função cognitiva e reduzir o risco de doenças neurodegenerativas.

    Pesquisas sugerem que o Omega-3 pode modular a atividade de citocinas pró-inflamatórias no sistema nervoso central, reduzindo assim a resposta inflamatória descontrolada que contribui para a neuroinflamação. A inclusão deste suplemento na dieta pode ser benéfica para a saúde cerebral e o bem-estar geral.

    2. Vitamina D

    A Vitamina D é conhecida principalmente por seu papel na saúde óssea, mas estudos recentes têm destacado seu impacto significativo no sistema nervoso central. A deficiência de vitamina D tem sido associada a um aumento da neuroinflamação e a um maior risco de doenças neurodegenerativas.

    Esta vitamina desempenha um papel fundamental na modulação do sistema imunológico, inibindo a produção de citocinas pró-inflamatórias no cérebro. Além disso, ela está envolvida na regulação dos genes associados à neuroproteção.

    3. Cúrcuma

    A Cúrcuma é uma especiaria amarela com propriedades anti-inflamatórias bem estabelecidas. Seu composto ativo, a curcumina, demonstrou a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e reduzir a neuroinflamação no cérebro. A curcumina age inibindo a ativação de enzimas pró-inflamatórias e a produção de citocinas inflamatórias.

    Estudos sugerem que a Cúrcuma pode ser útil na prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas, bem como na melhoria da função cognitiva em geral. Adicionar a Cúrcuma à dieta ou tomar suplementos pode ser uma abordagem promissora para proteger o cérebro contra a neuroinflamação. Sugiro fazer um revezamento com o suplemento de crocus sativus.

    4. Magnésio

    O Magnésio é um mineral essencial que desempenha um papel crucial em várias funções biológicas, incluindo a saúde do cérebro. Ele tem propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias, o que o torna um potencial suplemento para combater a neuroinflamação.

    A deficiência de magnésio tem sido associada a um aumento da inflamação crônica, e a suplementação pode reverter esse quadro. O Magnésio pode regular a ativação de células imunes no cérebro, reduzindo assim a resposta inflamatória prejudicial. Além disso, esse mineral pode melhorar a comunicação entre os neurônios e apoiar a plasticidade sináptica.

    5. Creatina

    A Creatina é conhecida por seu papel no desempenho físico e na saúde muscular, mas também possui propriedades neuroprotetoras interessantes. Estudos sugerem que a Creatina pode reduzir a neuroinflamação, melhorando a produção de energia nas células cerebrais e ativando vias antioxidantes.

    A Creatina demonstrou potencial na redução da morte de células cerebrais induzida pela inflamação e na melhoria da função cognitiva em modelos experimentais. Seus efeitos positivos no cérebro a tornam uma substância promissora para proteger contra doenças neurológicas relacionadas à neuroinflamação.

    6. Coenzima Q10

    A Coenzima Q10, também conhecida como CoQ10, é um antioxidante que desempenha um papel crucial na produção de energia celular. Além disso, demonstrou ter efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores.

    Aumentar os níveis de CoQ10 no cérebro pode ajudar a reduzir a neuroinflamação, neutralizando radicais livres e inibindo a ativação de vias inflamatórias. Além disso, a CoQ10 tem sido estudada como um possível tratamento para doenças neurodegenerativas, pois pode melhorar a função mitocondrial e proteger as células cerebrais contra danos.

    Conclusão

    Em resumo, os suplementos Omega-3, Vitamina D, Cúrcuma, Magnésio, Creatina e Coenzima Q10 mostram-se promissores na redução da neuroinflamação e na proteção do cérebro contra doenças neurodegenerativas. No entanto, é fundamental lembrar que a suplementação deve ser utilizada com cautela e sempre acompanhada de orientação profissional.

    Os suplementos para a neuroinflamação não retira a responsabilidade de adotar uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais, para promover a saúde cerebral e geral, além de fazer acompanhamento profissional multidisciplinar, mudar o estilo de vida, modular o estresse, modular o sono e fazer atividade física.

    A neuroinflamação abrange um contexto multicausal e que não se baseia apenas em estilo de vida. Portanto, lembre-se sempre de consultar um médico ou nutricionista antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente se você estiver tratando uma condição médica específica.

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    Relação das fibras com a microbiota intestinal. https://nutricao-integrativa.com/fibras-microbiota/ https://nutricao-integrativa.com/fibras-microbiota/#respond Sat, 22 Jul 2023 13:02:09 +0000 https://nutricao-integrativa.com/?p=5904 A microbiota intestinal, também conhecida como flora intestinal, é um ecossistema complexo composto por bilhões de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e arqueias, que habitam o trato gastrointestinal humano. A interação entre o consumo de fibras e a microbiota intestinal é um tema de crescente interesse para a ciência da nutrição e da saúde, pois […]

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    A microbiota intestinal, também conhecida como flora intestinal, é um ecossistema complexo composto por bilhões de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e arqueias, que habitam o trato gastrointestinal humano. A interação entre o consumo de fibras e a microbiota intestinal é um tema de crescente interesse para a ciência da nutrição e da saúde, pois evidências indicam que a ingestão adequada de fibras desempenha um papel crucial na manutenção de uma microbiota equilibrada, o que, por sua vez, impacta diretamente nossa saúde geral.

    O Que é a Microbiota?

    A microbiota é uma comunidade diversificada de microrganismos que coexiste no trato gastrointestinal dos seres humanos e exerce uma influência significativa em uma ampla variedade de funções fisiológicas e metabólicas. Essa comunidade microbiana desempenha um papel vital no desenvolvimento do sistema imunológico, síntese de vitaminas, metabolismo de nutrientes e proteção contra patógenos invasores. Além disso, estudos sugerem que a microbiota também está intrinsecamente relacionada com condições como obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e até mesmo saúde mental.

    Fatores que Influenciam a Qualidade da Microbiota

    A composição da microbiota intestinal é altamente influenciada por diversos fatores, como o tipo de parto (cesariana ou natural), amamentação, uso de antibióticos, idade, estado de saúde geral e, especialmente, a dieta alimentar. Além da prática regular de exercícios físicos, genética e uso crônico de medicamentos em geral que também influenciam na qualidade da microbiota.

    A alimentação é um dos principais determinantes para moldar a microbiota e, por isso, uma dieta balanceada e rica em fibras pode contribuir significativamente para a manutenção da diversidade e abundância adequada de microrganismos benéficos.

    Ômega 3, vitamina D, zinco, magnésio, vitamina C, vitamina A, são alguns nutrientes que também corroboram para manter a qualidade da microbiota.

    Alimentos Considerados Prebióticos

    Os prebióticos são compostos alimentares não digeríveis que promovem o crescimento e a atividade das bactérias benéficas no intestino, auxiliando, assim, na manutenção da microbiota saudável. Dentre os alimentos considerados prebióticos, destacam-se aqueles que são ricos em fibras solúveis e insolúveis. Não basta se preocupar com os probióticos afim de prover uma colonização ou repor uma colonização, se não tiver os prebióticos, pois estes são os alimentos das bactérias. Por isso que suplementar probiotico sem mudar a alimentação, não resolve nada. Tem que haver fibras, alimentação saudável (alimentação de verdade) para depois pensar em probioticos. Veja os tipos de fibras:

    Tipos de Fibras

    As fibras alimentares são carboidratos complexos encontrados em alimentos de origem vegetal que não podem ser completamente digeridos pelas enzimas do trato gastrointestinal humano. Existem dois tipos principais de fibras:

    1. Fibras Solúveis: São as fibras que se dissolvem em água, formando uma espécie de gel. Esse tipo de fibra é especialmente benéfico para a microbiota, pois serve como fonte de alimento para as bactérias benéficas do intestino. Alimentos ricos em fibras solúveis incluem aveia, leguminosas (feijões, lentilhas), maçãs, cenouras e psyllium.
    2. Fibras Insolúveis: Ao contrário das solúveis, as fibras insolúveis não se dissolvem em água e, em vez disso, adicionam volume às fezes, auxiliando na regularidade intestinal. Contribuem indiretamente para a saúde da microbiota, pois facilitam o trânsito intestinal adequado. Vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor), cereais integrais, nozes e sementes são excelentes fontes de fibras insolúveis.
    Como as Fibras Impactam a Microbiota

    Primeiramente, as fibras atuam como um substrato para as bactérias benéficas, permitindo que elas fermentem e produzam metabólitos benéficos, como ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Esses AGCC são essenciais para a saúde intestinal, pois auxiliam na manutenção da barreira intestinal, reduzem a inflamação e promovem a proliferação de células intestinais saudáveis.

    Ademais, as fibras também ajudam a manter o pH intestinal adequado, criando um ambiente menos favorável para o crescimento de bactérias patogênicas. Essa ação contribui para a prevenção de infecções e outras doenças associadas a um desequilíbrio da microbiota.

    Além disso, uma microbiota saudável e diversificada tem um impacto positivo na regulação do metabolismo energético. Pois, auxilia na prevenção do ganho de peso e de condições metabólicas como a obesidade e a resistência à insulina.

    Conclusão

    Em resumo, a relação entre o consumo de fibras e a microbiota é de extrema importância para a saúde humana. As fibras atuam como prebióticos, alimentando e estimulando o crescimento de bactérias benéficas no intestino, promovendo um ambiente propício para o funcionamento harmonioso do ecossistema microbiano. Dessa forma, uma dieta rica em fibras pode ser considerada uma das melhores estratégias nutricionais para garantir a manutenção de uma microbiota saudável.

    Recomenda-se que, ao planejar a dieta diária, seja dada especial atenção ao consumo de alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais, cereais integrais, leguminosas e sementes. Ao fazer escolhas conscientes para promover a saúde da microbiota, estaremos investindo em nossa própria saúde e bem-estar a longo prazo. Portanto, lembre-se: cuide da sua microbiota, consuma fibras regularmente, além de olhar para a parte de hidratação, prática de exercícios físicos e alimentação saudável.

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    Eixo intestino-cérebro: a conexão entre suas emoções e o que você come. https://nutricao-integrativa.com/intestino-cerebro/ https://nutricao-integrativa.com/intestino-cerebro/#respond Sat, 22 Jul 2023 12:00:07 +0000 https://nutricao-integrativa.com/?p=5897 O Eixo Intestino-Cérebro é uma conexão complexa e fundamental que desempenha um papel significativo na saúde humana. Este eixo refere-se à comunicação bidirecional entre o intestino e o cérebro, através do nervo vago, estabelecendo uma rede intrincada que envolve o sistema nervoso central, o sistema nervoso entérico e o microbioma intestinal. Essa interação tem sido […]

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    O Eixo Intestino-Cérebro é uma conexão complexa e fundamental que desempenha um papel significativo na saúde humana. Este eixo refere-se à comunicação bidirecional entre o intestino e o cérebro, através do nervo vago, estabelecendo uma rede intrincada que envolve o sistema nervoso central, o sistema nervoso entérico e o microbioma intestinal. Essa interação tem sido objeto de crescente interesse e pesquisa científica, pois sua compreensão pode levar a avanços revolucionários no tratamento de várias condições de saúde mental e física.

    Entenda:

    O Eixo Intestino-Cérebro é uma sofisticada rede de comunicação entre o sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal, e o sistema nervoso entérico, que consiste em milhões de neurônios no trato gastrointestinal. A conexão física entre esses sistemas é garantida pelo nervo vago, que atua como uma espécie de “estrada neural” entre o cérebro e o intestino. Além disso, a comunicação entre esses dois órgãos vitais é mediada por um complexo conjunto de sinais químicos e mensageiros neuroendócrinos.

    O intestino, muitas vezes chamado de “segundo cérebro”, abriga uma comunidade de bilhões de microorganismos conhecidos como microbioma intestinal. Esses microrganismos são essenciais para o equilíbrio do sistema digestivo e também desempenham um papel crucial no desenvolvimento do sistema imunológico. Além disso, estudos recentes têm sugerido que o microbioma intestinal tem uma profunda influência sobre a função cerebral e o comportamento.

    A Importância da Comunicação Intestino-Cérebro

    A conexão entre o intestino e o cérebro tem demonstrado ser muito mais do que uma mera associação. Pesquisas têm mostrado que o Eixo Intestino-Cérebro está envolvido na regulação do humor, comportamento, resposta ao estresse, apetite, sono e até mesmo em processos cognitivos. Distúrbios em qualquer uma das partes do eixo podem contribuir para o desenvolvimento de condições como ansiedade, depressão, doenças inflamatórias intestinais e até mesmo distúrbios neurodegenerativos.

    Por exemplo, emoções como euforia, ansiedade e preocupação levam a sintomas gastrointestinais como azia, cólicas, diarreia ou constipação.

    Outro componente importante do Eixo Intestino-Cérebro é a barreira hematoencefálica, uma estrutura que protege o cérebro ao regular a passagem de moléculas e substâncias do sangue para o cérebro. Pesquisas mostram que o estado da microbiota intestinal pode influenciar a integridade dessa barreira, afetando a comunicação intercelular e a inflamação no cérebro. Isso abre caminho para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para doenças neurológicas e psiquiátricas.

    O Efeito da Dieta no Eixo Intestino-Cérebro

    A dieta é um fator essencial que afeta a saúde do Eixo Intestino-Cérebro. Alimentos ricos em fibras e probióticos são benéficos para o microbioma intestinal, promovendo um ambiente propício para bactérias benéficas. Por outro lado, uma dieta rica em gorduras saturadas e açúcares tem sido associada a alterações negativas no microbioma, levando a possíveis efeitos negativos no humor e comportamento.

    Aditivos alimentares como corantes, conservantes, e adoçantes são extremamente alteradores de microbiota ao ponto de prejudicar a saúde intestinal, a permeabilidade intestinal e consequentemente a saúde cerebral. Estes aditivos associam-se a alterações de comportamentos e de emoções.

    Afim de promover uma saúde intestinal que influencie na saúde cerebral, neuronal, comportamental e cognitiva, é preciso aderir a uma alimentação saudável. Alimentação esta com base nos alimentos in natura ou minimamente processados, ricos em nutrientes, polifenois, fibras, vitaminas, e minerais. Alguns suplementos também são importantes, como ômega 3, probióticos em alguns casos, e vitamina D.

    Conclusão

    Enfim, o Eixo Intestino-Cérebro é uma conexão intrincada e poderosa que desempenha um papel crucial na saúde e bem-estar humanos. Pois, o equilíbrio adequado do microbioma intestinal e sua comunicação harmoniosa com o cérebro são essenciais para uma vida saudável.

    Em suma, é crucial promover uma dieta saudável e hábitos de vida adequados para preservar o equilíbrio do Eixo Intestino-Cérebro e, assim, melhorar nossa qualidade de vida geral. Portanto, cuidar do intestino é cuidar do cérebro, e vice-versa, garantindo uma conexão vital para uma vida plena e saudável.

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    Zinco: para que serve e sintomas da deficiência. https://nutricao-integrativa.com/zinco-para-que-serve-e-sintomas-da-deficiencia/ https://nutricao-integrativa.com/zinco-para-que-serve-e-sintomas-da-deficiencia/#respond Wed, 19 Jul 2023 19:22:12 +0000 https://nutricao-integrativa.com/?p=5844 O zinco é um mineral essencial para o bom funcionamento do organismo humano. Sua atuação abrange diversos aspectos da saúde, incluindo o fortalecimento do sistema imunológico e sua função antioxidante. Sinais e Sintomas da Deficiência de Zinco A deficiência de zinco pode se manifestar através de uma série de sintomas, que variam desde problemas de […]

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    O zinco é um mineral essencial para o bom funcionamento do organismo humano. Sua atuação abrange diversos aspectos da saúde, incluindo o fortalecimento do sistema imunológico e sua função antioxidante.

    Sinais e Sintomas da Deficiência de Zinco

    A deficiência de zinco pode se manifestar através de uma série de sintomas, que variam desde problemas de pele até distúrbios metabólicos. Alguns dos principais sinais de deficiência de zinco incluem:

    1. Distúrbios do Sono e do Comportamento
    2. Infecções Frequentes
    3. Dificuldade de Cicatrização
    4. Resistência à Insulina
    5. Doenças Inflamatórias do Intestino
    6. Síndrome de Má Absorção
    7. Diminuição do Apetite
    8. Hipertireoidismo
    9. Perda de Paladar
    10. Alteração da Menstruação
    11. Caspas e Queda de Cabelo
    12. Manchas Brancas na Unha
    13. Feridas na Boca
    14. Língua Branca e Mau Hálito
    Fontes Alimentares de Zinco

    Para evitar a deficiência, é importante incluir em nossa dieta alimentos que sejam boas fontes desse mineral. Algumas das principais fontes alimentares são:

    1. Amêndoas
    2. Gérmen de Trigo
    3. Sardinha
    4. Frangos e Carnes
    A Importância da Vitamina C para a Absorção do Zinco

    A ingestão de alimentos fonte de zinco em conjunto com fontes de vitamina C é recomendada, pois a vitamina C pode aumentar a absorção do zinco pelo organismo. Dessa forma, a combinação de alimentos como frutas cítricas, tomates e pimentões pode potencializar seus benefícios para a imunidade e a saúde como um todo. Além disso, o zinco fica mais fortalecido na ação de promover imunidade, quando unido à vitamina C. 

    Cuidados e Suplementação

    Pacientes que fazem uso de antiácidos devem ter atenção especial, pois esses medicamentos podem prejudicar a absorção de zinco no organismo. Nesses casos, é recomendado consultar um profissional de saúde para avaliar a necessidade de suplementação.

    É fundamental evitar o consumo exagerado de zinco ou a suplementação sem orientação médica, uma vez que o consumo excessivo pode levar a uma diminuição na absorção do mineral e até mesmo ao aumento na sua excreção.

    Exame de Dosagem Sérica

    Embora o exame de dosagem sérica do zinco não seja considerado altamente específico, ele ainda pode ser útil para avaliar os níveis do mineral no organismo. É importante considerar a rotina alimentar e os sinais clínicos do paciente para interpretar os resultados corretamente e determinar se a suplementação é necessária.

    Mas mesmo o exame não sendo tão específico, vale dosar afim de ver se está muito abaixo da referência, pois se estiver dentro da normalidade não é parâmetro para não fazer intervenção (é preciso ver consumo e sinais clínicos). Mas se estiver abaixo, é preciso também observar a ferritina, pois na deficiência do ferro, o zinco faz o papel do ferro, e nestes casos, a suplementação tem que ser de ferro para corrigir o problema. 

    Conclusão

    Em suma, o zinco é um mineral de extrema importância para a saúde humana, desempenhando papéis essenciais em diversas funções do organismo, incluindo o fortalecimento do sistema imunológico e sua ação antioxidante. Portanto, a deficiência de zinco pode acarretar uma série de sintomas e problemas de saúde, tornando crucial a inclusão de alimentos ricos em zinco em nossa dieta diária.

    Contudo, é necessário ter cautela com a suplementação e buscar orientação médica quando necessário, evitando o consumo excessivo do mineral. Além disso, a combinação dos alimentos fontes com aqueles ricos em vitamina C pode melhorar a absorção do mineral pelo organismo. Fique atento aos sinais e sintomas de deficiência e cuide bem da sua saúde!

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    Falta de Ferro no sangue: sintomas e causas. https://nutricao-integrativa.com/falta-de-ferro/ https://nutricao-integrativa.com/falta-de-ferro/#respond Wed, 19 Jul 2023 18:33:34 +0000 https://nutricao-integrativa.com/?p=5841 O ferro é um mineral essencial para o funcionamento adequado do organismo humano, desempenhando um papel fundamental no transporte de oxigênio e em diversos processos metabólicos. Então a falta de ferro é algo que trata-se antes de agravar ou de até mesmo aparecer em exames, pois os sinais clínicos podem aparecer antes dos exames. Funções […]

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    O ferro é um mineral essencial para o funcionamento adequado do organismo humano, desempenhando um papel fundamental no transporte de oxigênio e em diversos processos metabólicos. Então a falta de ferro é algo que trata-se antes de agravar ou de até mesmo aparecer em exames, pois os sinais clínicos podem aparecer antes dos exames.

    Funções e metabolismo do Ferro

    O ferro é um elemento crucial para o transporte de oxigênio no sangue, sendo parte integrante da hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos. É graças a esse processo que o oxigênio é distribuído para todos os tecidos e órgãos do corpo, garantindo seu correto funcionamento e metabolismo energético. Além disso, o ferro desempenha um papel significativo em outras atividades celulares, como o transporte de elétrons na cadeia respiratória mitocondrial, essencial para a produção de energia na forma de ATP.

    A distribuição e armazenamento adequado do ferro são processos essenciais para a homeostase desse mineral no corpo. A ferritina, uma proteína de armazenamento, desempenha um papel crucial ao acumular o ferro em forma não tóxica nos tecidos, especialmente no fígado e no intestino. Enquanto isso, a transferrina é responsável pelo transporte do ferro no sangue, garantindo que ele seja levado para onde é necessário, como a medula óssea, onde ocorre a produção de glóbulos vermelhos.

    Outra proteína vital para o metabolismo do ferro é a ceruloplasmina, que atua retirando o ferro armazenado na ferritina e colocando-o na transferrina para sua distribuição adequada. É importante ressaltar que a ceruloplasmina é dependente do cobre, tornando esse mineral essencial também para o correto funcionamento do metabolismo do ferro.

    Causas da deficiência do Ferro

    A deficiência de ferro causa-se por uma série de fatores que afetam o equilíbrio entre o consumo, absorção, utilização e excreção desse mineral. Uma das principais razões é a ingestão insuficiente de alimentos ricos em ferro na dieta diária, especialmente em casos de alimentação desequilibrada ou dietas restritivas. Além disso, condições que afetam o sistema digestivo, como doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável e cirurgias que removem partes do intestino, podem prejudicar a absorção adequada do ferro. Outro fator importante é a perda excessiva de sangue, seja por menstruação intensa nas mulheres, sangramentos gastrointestinais ou traumatismos.

    Grupos específicos, como crianças em crescimento, mulheres grávidas e lactantes, além de atletas de alto rendimento, também podem estar mais suscetíveis à deficiência de ferro devido a necessidades aumentadas desse mineral. Condições genéticas, como talassemia e hemocromatose, também podem desempenhar um papel na regulação do ferro no organismo, levando à sua deficiência em alguns casos. É importante estar atento a esses fatores e buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e intervenções adequadas em casos de deficiência de ferro.

    Sintomas da Deficiência

    A deficiência de ferro pode levar a uma série de problemas de saúde. O cansaço é frequentemente o primeiro sintoma observado, uma vez que a escassez de ferro causa dano mitocondrial, afetando a produção de energia. Além disso, a imunidade fica comprometida, tornando o indivíduo mais suscetível a infecções. A capacidade de trabalho e resistência ao esforço podem diminuir, prejudicando o desempenho nas atividades diárias e físicas.

    Outros sintomas comuns da deficiência de ferro incluem distúrbios na aprendizagem, diminuição do desenvolvimento mental e motor, alterações no aparelho digestivo, aumento do estresse oxidativo e falta de apetite. O retardo no crescimento, a queda de cabelo, unhas frágeis, taquicardia, alterações na tireoide, sensibilidade ao frio, depressão, tontura, alterações de humor, irritabilidade, inchaço dos membros inferiores, fraqueza nas pernas e língua vermelha, lisa e dolorida também podem ser indicativos de uma possível deficiência de ferro.

    A anemia é uma das doenças mais conhecidas associadas à falta de ferro no organismo. No entanto, é importante destacar-se que a anemia causa-se por diversos fatores, como problemas no consumo, digestão, absorção ou excreção de ferro. Cada fase do processo pode apresentar interferências genéticas, associações com outras doenças e outros fatores de influência.

    Prevenção

    Uma forma de prevenir a deficiência de ferro é através da alimentação adequada. Alimentos ricos em ferro, como carnes vermelhas – especialmente o fígado bovino -, ovos, feijões e folhas verdes escuras, deve-se incluir na dieta. É importante mencionar que o consumo de vitamina C e vitamina A pode aumentar a absorção do ferro, tornando importante a inclusão de alimentos fontes dessas vitaminas na dieta. Como comer laranja (fonte de vitamina C) após as grandes refeições e incluir alimentos fontes de vitamina A

    Uma dica interessante para aumentar o consumo de fígado é prepará-lo moído junto com outro tipo de carne moída. Essa mistura pode tornar a ingestão mais palatável para aqueles que não apreciam muito o sabor do fígado. Ao mesmo tempo em que proporciona uma fonte adicional de ferro.

    Entretanto, alguns cuidados tomam-se em relação à absorção do ferro. A falta de ácido no estômago, conhecida como acloridria, ou a hipocloridria, podem prejudicar a absorção do mineral. Pessoas que fazem uso de antiácidos devem estar atentas a esse fator e buscar alternativas para garantir a concentração adequada de ferro no organismo.

    Conclusão

    Em suma, o ferro é um mineral de extrema importância para a saúde humana. Desempenha papéis essenciais no transporte de oxigênio e em diversas atividades metabólicas. Sua deficiência pode causar uma série de sintomas e problemas de saúde, com a anemia sendo a condição mais conhecida relacionada à falta desse mineral. Uma alimentação balanceada e estratégias para melhorar a absorção do ferro ajudam a prevenir e tratar a deficiência desse mineral. Portanto, é fundamental cuidar da saúde e estar atento ao consumo adequado de ferro em nossa dieta diária.

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    O hábito alimentar moderno, baseado em alimentos de fast-food, ultraprocessados e pobre em alimentos in natura, desencadeia déficits nutricionais. Estes levam ao acréscimo do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, e para tratar precisa-se de medicamentos, mas estes em uso prolongado causa desequilíbrios nutricionais. Então cria-se um círculo vicioso: desequilíbrios nutricionais que necessitam-se de medicamentos, e estes causam os desequilíbrios nutricionais.

    Muitos medicamentos sem necessidade de receita médica também resulta em dificiências nutricionais. Mas o mais agravante é que na maioria das vezes, é poli-farmácia, ou seja, há vários medicamentos afim de um atenuar o efeito colateral do outro. Agravando o quadro de complicações nutricionais e leva-se cada vez mais adentro do círculo vicioso.

    Em alguns casos, faz-se necessário a suplementação nutricional afim de compensar a perda pelo uso dos medicamentos de uso contínuo. Mas como citado no início, o ponto de partida é o estilo de alimentação, então mudar o padrão alimentar, adotar um estilo de vida saudável, pode-se fazer com que estes medicamentos não sejam mais necessários.

    As doenças crônicas não são reversíveis, até mesmo por isso que cria-se um círculo, como se voltasse sempre ao mesmo lugar. Porém, ao mudar a alimentação e estilo de vida, é possível diminuir a dose de medicações, prolongar o tempo de vida, manter uma qualidade de vida quase que normal e garantir que não ocorra deficiências nutricionais, prevenindo até de ter que aumentar a lista de remédios.

    Alguns exemplos:

    Aspirina diminui concentrações de ácido fólico, ferro e vitamina C. Antibióticos em geral, além de causar perda da qualidade da microbiota, leva-se a perca do complexo B, vitamina k e minerais. Antivirais causa perda de magnésio. Metformina interfere na absorção da b12. Anti-hipertensivos causam perda de zinco, b6 e magnésio. Estatinas reduzem k2, selênio, vitamina D e coenzima Q10.

    Além destes, há quadros muitos graves e agressivos, que se faz necessário acompanhamento de perto. Pois medicação anticâncer, anticonvulsivantes, antiácidos, inibidores de bomba de prótons, bloqueadores da histamina, e reposição hormonal interferem diretamente em algum nutriente, seja na absorção, excreção ou no metabolismo.

    Medicações para promover emagrecimento também levam a algum quadro de deficiência nutricional. Os que inibem a absorção de gordura, prejudicam a absorção de vitaminas lipossolúveis, como exemplo temos o Orlistat.

    Previna-se com a alimentação

    Uma alimentação saudável desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças crônicas. Optar por uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis pode ajudar a evitar o desenvolvimento de condições como doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer. Consumir uma variedade de alimentos nutritivos proporciona ao corpo os nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais e antioxidantes, que fortalecem o sistema imunológico e reduzem a inflamação. Além disso, limitar a ingestão de alimentos processados, ricos em açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio, contribui para a manutenção de um peso saudável e diminui o risco de obesidade, que é um fator de risco para diversas doenças crônicas. A alimentação saudável é uma estratégia poderosa e acessível para promover a saúde e prevenir doenças a longo prazo.

    O que são as doenças crônicas

    As doenças crônicas são condições de saúde de longa duração que geralmente progridem lentamente ao longo do tempo e têm um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas. Ao contrário das doenças agudas, que têm início abrupto e geralmente são resolvidas em um curto período, as doenças crônicas são persistentes e exigem cuidados contínuos. Elas podem ser causadas por diversos fatores, incluindo estilo de vida pouco saudável, fatores genéticos e ambientais. Alguns exemplos comuns de doenças crônicas incluem doenças cardíacas, como hipertensão arterial e doença arterial coronariana; diabetes tipo 2; doenças respiratórias crônicas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); câncer; doenças renais crônicas; doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson; e doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus. O manejo adequado das doenças crônicas requer uma abordagem holística que envolve cuidados médicos, estilo de vida saudável, adesão ao tratamento e monitoramento regular.

    Conclusão

    Em suma, é preciso cuidar da alimentação e estilo de vida, pra prevenir-se das doenças crônicas, afim de evitar as medicações de uso contínuo. Pois estas levam as deficiências nutricionais e então promove um círculo vicioso, entre medicamentos e nutrientes deficientes.

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